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Um bom projeto de iluminação não é importante apenas para promover o bom fornecimento de luz nos ambientes, mas também para que a funcionalidade e necessidade de cada espaço sejam atendidas, pois, cada ambiente da casa tem necessidades diferentes de iluminação. Os sistemas de iluminação são classificados a partir da distribuição proporcionada, pensando dessa forma, é importante que você conheça as diferenças e características de cada uma. Esta classificação se dá através da quantidade de fluxo luminoso, para cima e para baixo, da luminária. Um erro pode resultar em um desastre na decoração. Confira agora os 5 tipos de iluminação mais comuns e aprenda a aplicá-los de acordo com seu estilo e suas necessidades!

1. Iluminação direta

Baseia-se na projeção da totalidade do fluxo luminoso direcionado para o plano, objeto ou espaço de destaque, utilizada para focar algo assim, evitando que haja grandes perdas por absorção no teto e nas paredes. Podendo ser desvantajoso ou não, pois por causa da produção de sombras acentuadas e o eventual encadeamento em função da localização das armaduras. O efeito da luz direta pode ser obtido com a utilização de spots, abajures e luminárias de mesa, pendentes, entre outros. No entanto, é fundamental escolher a lâmpada certa. Nesse caso, a mais indicada é a de luz branca de LED. Além de não emitir raios infravermelhos e ultravioletas, esse tipo de lâmpada não aquece o ambiente, não atrai insetos e não modifica a cor dos objetos.

2. Iluminação semidireta

Consiste na direção da maior parte do fluxo luminoso para o plano (60 a 90%), e o restante em outras direções. Neste caso o contraste sombra/luz não será tão acentuado como no sistema de iluminação direta.

3. Iluminação difusa ou mista

Onde o fluxo luminoso está distribuído em todas as direções. Não há praticamente zonas de sombra nem encadeamento. Uma boa parte do fluxo luminoso chega superfície pela reflexão da luz no teto e nas paredes.  A luz difusa é aquela que possui uma espécie de filtro, geralmente em acrílico ou vidro. Este filtro é chamado de difusor. Este filtro costuma reter 20% da luz, mas não agride a vista, gerando menos sombras no ambiente e uma sensação de conforto.

4. Iluminação semi-indireta

Cerca de 60 a 90% do fluxo luminoso é dirigido para o teto. Evita praticamente o encadeamento. Tem a desvantagem de proporcionar um baixo rendimento luminoso devido às elevadas perdas por absorção no teto e nas paredes.

5. Iluminação indireta

Neste tipo de iluminação, 90 a 100% do fluxo luminoso é dirigido para o teto e o restante para o plano, anulando completamente o encadeamento. Este tipo de iluminação tem um rendimento luminoso muito baixo devido às elevadas perdas por absorção no teto e nas paredes, mas se esta estratégia for bem estudada e “jogada” com outras estratégias, poderá resultar numa ambiência bastante agradável.